sexta-feira, junho 26, 2009

O DIA EM QUE A MÚSICA POP MORREU

Este foi “o dia em que a música pop morreu”, decretou a imprensa norte-americana, assim que foi confirmada a morte de Michael Jackson, na tarde de quinta-feira em Los Angeles. Imediatamente, nas televisões e rádios, em comunicados, ou mensagens de Twitter, a comunidade artística americana reagiu à inesperada notícia. “Tal como com Elvis e os Beatles, é impossível calcular totalmente o impacto que ele teve no mundo da música”, resumia o "The New York Times".

Neil Portnow, o Presidente da Recording Academy, responsável pela atribuição dos prémios Grammy (Jackson venceu 13), falou em nome de toda a indústria no reconhecimento do carácter único de Michael. “Raras vezes no mundo aparece alguém com a magnitude de talento e visão artística de Michael Jackson. Ele era um verdadeiro ícone musical, com a sua voz particular, coreografia inovadora, impressionante versatilidade e um ‘star-power’ que lhe valeu a aclamação mundial. A sua carreira transcende géneros musicais e culturais e o seu contributo ficará para sempre no nosso coração”, declarou.

Alegadamente, Madonna não conseguiu parar de chorar depois de saber da morte de Michael Jackson. A sua agente emitiu uma reacção em nome da artista, dando conta da sua profunda admiração pelo trabalho de Jackson, a quem chamou “um dos maiores do mundo”.

A agente de Elizabeth Taylor, uma das melhores amigas de Michael Jackson, disse que a actriz ficou tão devastada com a notícia que não conseguia reagir. Brooke Shields, com quem Jackson manteve uma ligação fugaz na juventude, manifestou a sua consternação. “Ele era um amigo extraordinário e um grande artista. Junto-me à sua família e a todos os seus fãs na celebração da sua vida incrível e na tristeza pela sua morte tão prematura”, disse.

A jovem Miley Cyrus, que interpreta a popular Hannah Montana e é filha de uma das maiores estrelas da música country, Billy Ray Cyrus, escreveu no seu Twitter “Michael Jackson era a minha inspiração”. “Se não fosse por Michael Jackson, eu nunca estaria aqui nem seria quem sou”, desabafava o músico de hip-hop Ludacris. “A sua música e legado viverão para sempre”, acrescentava.

O músico Pete Wentz, dos Fall Out Boy, que fizeram uma versão da música “Beat It”, desabafava que nunca se tinha sentido tão emocionado com a morte de um artista. “Podia fazer uma tabela do meu crescimento, desde que nasci, através das músicas do Michael Jackson”, observou.

A cantora Beyoncé revelou que Michael Jackson foi o primeiro músico que viu ao vivo. “A minha mãe levou-me a um concerto dele quando eu tinha apenas dois anos. Obrigada, Michael, por teres sido o primeiro de muitos concertos”, disse.

Lisa Marie Presley, a primeira mulher de Michael Jackson, disse num comunicado que estava de “coração partido” com a notícia: “Esta é uma perda tão terrível que não tenho palavras”.

A crítica de música pop do diário “Los Angeles Times”, Ann Powers, destacava ontem o extraordinário contributo de Michael Jackson para a música popular, salientando o seu génio precursor. “Aos 24 anos, Michael Jackson era a personificação do poder vertiginoso da juventude. Para ele, as canções podiam ter o mesmo efeito dos clássicos contos infantis: elas podiam colorir os nossos sonhos e permanecer para sempre na nossa memória”.

1 comentário:

Unknown disse...

ele é e sempre será o eterno rei do pop eu o amo muito o melhor artista que o mundo pode ter